Resultado de um processo de colaboração entre artistas a partir da proposta de fazer um inventário do cotidiano, dos objetos, gestos e ações ordinárias que normalmente passam desapercebidos na rotina do dia a dia. Pequenas experiências e ações sem relevância do dia a dia seriam imagens materializadas do tempo? Não é curioso pensar que passamos a maior parte das nossas vidas vivendo coisas que consideramos desimportantes e que sequer temos consciência de estar vivendo?
Je m’intéresse à ce que j’ai appelé La petite mémoire, une mémoire affective, un savoir quotidien, le contraire de la grande mémoire préservée dans les livres. Cette petite mémoire, qui forme pour moi notre singularité, est extrêmement fragile, et elle disparaît avec la mort.
Christian Boltansky