2013 | Pequena coleção de todas as coisas

Adaptação para o universo infantil do espetáculo “Pequeno inventário de lugares-comuns”, da Cia Dani Lima, de 2009. Nesta versão, Carla Stank, Laura Samy, Lindon Shimizu e Renato Linhares exploram jogos de composição para criar inventários das ações, gestos e objetos do dia a dia, coleções poéticas das banalidades cotidianas, inventando novas categorias para agrupar uma centena de objetos que habitam o palco: bule, casaco, garrafas PET, aspirador de pó, chaves, capacete, cobertor, chicletes, fita métrica,… Objetos de cores, formas, tamanhos e funções distintas passeiam pelo palco, criando composições que reconfiguram a percepção habitual que se tem deles. Coisas vermelhas, verdes, azuis. Coisas de aniversário, de ir à praia, de comer, de fazer chorar, de levar pra lua. O impulso inventariante de Dani Lima, que vem norteando o trabalho de sua companhia nos últimos anos, agora se transforma num espetáculo para as crianças.

Intérpretes-criadores: Carla Stank, Laura Samy, Lindon Shimizu, Renato Linhares
Direção: Dani Lima 
Assistência de direção: Keli Freitas
Ambientação: João Modé e Erika Shwartz
Trilha Sonora: Rafael Rocha e Rodrigo Marçal
Figurinos: Valéria Martins
Iluminação: Renato Machado
Direção de Produção: Bárbara Fontana
Realização: Cia Dani Lima

“As interpretações são excelentes, cada ator dando a ver uma construção que se coloca ao lado das demais(…) Revisitar a criança que há dentro de nós é um favor que fazemos a nós mesmos. Possibilitar bom entretenimento para as crianças por quem somos responsáveis é favor que fazemos para a sociedade atual e, principalmente, futura. Além disso, sem sombras de dúvida, ambos são deveres que, aqui, se cumpre com muito prazer”.
Rodrigo Monteiro.

“O espetáculo “Pequena coleção de todas as coisas” é uma grande coleção de todas as emoções da infância (…) Experimentar, descobrir, enfrentar, criar, rir, gritar, pular e apostar que vai dar certo, correr riscos, fazer diferente, sem lógica, coerência ou precisão. Algo que todos vivemos, todos precisamos, quase todos esquecemos e, talvez sem querer e sem perceber, fazemos esquecer, em nosso esforço de educar, fazer crescer e amadurecer as nossas crianças”.
Maria Helena Kuhn